sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O que vai rolar.....Venham e divirtam-se!

Chapada recebe Festival de Música Instrumental e Arte Popular

A cidade de Cavalcante será cenário do IV Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante, nos dias 22, 23 e 24 de agosto. Shows, espetáculos teatrais, filmes, exposições e palestras compõem a programação do evento

Diversas manifestações da música, literatura, fotografia, dança, cinema e teatro unidas num mesmo ideal: resgatar os valores da cultura natural do Cerrado e dos povos nativos de Cavalcante. Nos dias 22, 23 e 24 de agosto, a cidade localizada em Goiás, a 320 quilômetros de Brasília, será sede do IV Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante. Um intenso intercâmbio cultural entre Brasília e Cavalcante é característica marcante do evento.

Nos três dias, o Festival apresenta diversos shows com renomados artistas locais e nacionais. Entre eles estão Pequena Orquestra de Cavalcante, Alma Brasileira, Duo 13 Cordas, Amoy Ribas e grupo, Coral de Trombones de Brasília, Quarteto Capital, Dança da Sussa, Manoel de Carvalho e Orquestra Brapo e Cacai Nunes.

A proposta do IV Festival de Cavalcante é unir arte, cultura popular e meio ambiente como semente única de produção de idéias. Exemplo vivo disto é o Festival de Cinema Etnográfico, encarregado pela abertura do evento, no dia 22 de agosto, com exibição do documentário "O Rio São Francisco", de Valter Carvalho, que narra a vida e o cotidiano da população ribeirinha ao São Francisco.

Ainda no dia 22, haverá exibição do Festivalzinho de Desenhos Animados para as crianças da rede pública da cidade, além do filme "Sagarana - O Duelo", de Paulo Thiago, filme que retrata um dos episódios do clássico de Guimarães Rosa, sobre a vida rural brasileira seus conflitos e sua riqueza. O espetáculo "O Salvamento da Sucupira", do Grupo Teatral Natureza Viva, formado exclusivamente por habitantes de Cavalcante fecha a programação cultural do primeiro dia, com tema Meio Ambiente.

A palestra "O pato mergulhão e a sua importância para a conservação da biodiversidade na região da Chapada dos Veadeiros" - Fernando Lima – abre a programação do dia 23. Apresentações musicais com os grupos Invenção Brasileira, Pequena Orquestra de Cavalcante, formada apenas por crianças de Cavalcante em situação de risco social, Alma Brasileira, Duo 13, Dança da Sussa, Amoy Ribas e Manoel de Carvalho e Orquestra Brapo, marcam o cronograma de sábado.

No dia 24 de agosto, domingo, às 15h, acontece na OSOCA, a palestra "Caminhos do Anhanguera" com o Professor e pesquisador Gustavo Chauvet, que versa sobre os primórdios de Cavalcante e a ocupação da Chapada. Sobem ao palco e fecham o Festival com chave de ouro: Teatro de Bonecos de Chico Simões, Quarteto Capital, Dança da Sussa, Coral de Trombones e Cacai Nunes.

Nos dias 23 e 24, haverá ainda apresentação de 20 componentes do Vão de Almas que virão do Funil do Paraná para exibir a Dança da Sussa, Dança da Corda e Dança da Batucada.

A Cidade de Cavalcante integra a Chapada dos Veadeiros, possui 264 anos e, desde a sua fundação, contém em seu município, a maior parte do Parque Nacional. Fica a 320 km de Brasília e é uma ótima alternativa de turismo ecológico e cultural para os brasilienses.

A Rádio Nacional participa ativamente do IV Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante, realizando links ao vivo, durante a programação. O patrocínio do Festival é da Petrobrás e o apoio cultural, do jornal Correio Braziliense, RPS, Asol, Acece, Mais TV, Zion, Funatura, Movimento Calango do DF e Centro de Excelencia de Turismo da UNB e Prefeitura Municipal de Cavalcante. A realização é da Ponte Studio Gravações.

Serviço:

IV Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante

Data: dias 22, 23 e 24 de agosto

Entrada franca

Informações: 8430-8839 / 7814-0063 (Festival)

Centro de Informações ao turista – CAT - (62) 34941507 (61) 99241286

Assessoria de Imprensa: ETC Comunicação e Movimento Calango

3032-8775 / 8114-2797

Patrocínio: Petrobrás

Apoio cultural: Correio Braziliense e Prefeitura de Cavalcante

Realização - Ponte Studio Gravações

Crédito da fotografia: Marcelo Dischinger

Programação:

Sexta-feira - 22/8

Atividades no Espaço Cultural OSOCA (Organização Social de Cavalcante)

16h: Lançamento da pedra fundamental do Festival de Cinema Etnográfico de Cavalcante

17h: Festivalzinho de Clássicos de Desenhos Animados em 16 mm para as crianças da rede pública de Cavalcante

19h: Documentário "O Rio São Francisco", de Walter Carvalho, película em 16 mm.

19h30: Apresentação do Filme "Sagarana" - O Duelo de Paulo Thiago

21h: Apresentação da peça "O Salvamento da Sucupira do Grupo Teatral Natureza Viva"

Sábado - 23/8

Palestra - OSOCA

15h: Palestra "O pato mergulhão e a sua importância para a conservação da biodiversidade na região da Chapada dos Veadeiros" - Fernando Lima - Coordenador de Projetos - Funatura - OSOCA

Palco Musical - Praça Central Diogo Teles de Cavalcante

17h: Apresentação do Grupo Invenção Brasileira coordenados por Chico Simões

18h20: Apresentação da Pequena Orquestra de Cavalcante sob a batuta do Marció do Grupo UdiGrudi

19h: Alma Brasileira

20h: Duo 13 Cordas

21h: Dança da Sussa

22h: Amoy Ribas

22h: BRAPO

Domingo - 24/8

Palestra - OSOCA
15h: "Caminhos do Anhanguera" Gustavo Chauvet

Praça Central Diogo Teles de Cavalcante

16h: Apresentação do Grupo Invenção Brasileira coordenados por Chico Simões

17h: Quarteto Capital

18h: Dança da Sussa

19h: Coral de Trombones

20h: Cacai Nunes


Confira os releases dos artistas que se apresentam no Festival:

Dança da Sussa

A Dança da Sussa é uma das manifestações culturais mais tradicionais de Cavalcante. Em meados do século XIX, os escravos criaram a dança, após a suposta visita da princesa Isabel a Cavalcante, como forma de agradecimento à libertação. Para celebrar a abolição da escravatura, os negros dançavam e cantavam ao som de viola e de inúmeros instrumentos de percussão, feitos por ele mesmos com árvores do cerrado e couro de gado. Desde então, a Dança da Sussa faz parte da comemoração da "Caçada da Rainha" - festa tradicional que acontece todo ano no mês de julho. Para simbolizar a festa, cavaleiros saem para o mato em busca da rainha escondida. Enquanto acontece a caçada, a Dança da Sussa é montada para aguardar a chegada da rainha e seu caçador, que vira o Rei da Festa. A Dança da Sussa ficou conhecida em todo região e, hoje, faz mais sucesso que a própria "caçada". Antes, somente os negros participavam, mas, devido à popularização da dança até mesmo a população se une para dançar e tocar os instrumentos.


Alma Brasileira Trio

Há mais de dez anos na estrada, o Alma Brasileira Trio iniciou sua trajetória em Brasília. O trio é composto por músicos com vasta experiência: Toninho Alves (Flautista, Compositor e Arranjador), Celso Bastos (Violonista e Arranjador) e Ocelo Mendonça (Violoncelista, Flautista e Arranjador, músico da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional/DF e da banda de Elba Ramalho). Todos os integrantes da banda são professores da Escola de Música de Brasília. Atualmente, o grupo realiza shows pelo Brasil e divulga o CD "Alma" O repertório é recheado de temas de compositores consagrados, como Tom Jobim, Egberto Gismonti, Villa-Lobos, Edu Lobo, Hermeto Pascoal, Toninho Horta, Wagner Tiso, Milton Nascimento, dentre outros; além, é claro, de composições próprias.

Amoy Ribas

Amoy Ribas nasceu em Brasília. Percussionista , marimbista e compositor, morou em países como Índia e Alemanha. A mistura de técnicas e estilos distintos é característica marcante do músico, que busca extrair todas as possibilidades sonoras dos instrumentos. Sua percussão despertou o interesse em grandes nomes da música como Richard Galliano, Hermeto Pascoal, Gilson Peranzzetta, Marco Pereira, com os quais o percussionista fez shows no Brasil e no exterior. Em seu primeiro disco solo, o músico apresenta composições próprias com harmonias peculiares e caracterizadas pelos ritmos brasileiros. A mistura e diversidade dos instrumentos, aliada à interpretação jazzística dos solos e improvisos, resultou em um trabalho com sonoridade vibrante.

Cacai Nunes

Pernambucano criado em Brasília, Cacai Nunes é parte de uma geração de músicos que desenvolve uma linguagem musical contemporânea, a cara de Brasília. Cacai começou seus estudos de viola caipira em 2001, na Escola de Música de Brasília, com Marcos Mesquita. Em 2003, passou a estudar e, posteriormente, trabalhar com Roberto Corrêa revisando sua obra em partitura, que seria publicada no livro Composições.

Quarteto Capital

O Quarteto Capital é composto por músicos com vasta experiência musical em orquestras e conjuntos camerísticos de todo Brasil. Seus integrantes são membros efetivos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro e colegas de aprendizado e aperfeiçoamento na Escola de Música de Brasília. O Quarteto Capital interpreta atualmente alguns dos maiores mestres da música erudita: Mozart, Haydn, Beethoven, e compositores contemporâneos de Brasília, como Valéria Lehman e Marcos Cohen.

Coral de Trombones de Brasília

Fundado em 1991, o Coral de Trombones de Brasília (CTB) é composto por trombonistas da região do Distrito Federal e entorno, entre eles, músicos profissionais e amadores, que encontram no conjunto, um canal para a expressão musical, aperfeiçoamento técnico e interação com os colegas. Anderson Rodrigues, Carlos Eduardo Mello, Gleysson Pinheiro, Hugo Sigilião,João Batista Azambuja, Paulo Roberto da Silva, Thiago Cleyton, e Tiago Poty, fazem parte do Coral 2008.

Teatro de Bonecos de Chico Simões – Mamulengo Presepada

O Mamulengo Presepada começou a atuar em Brasília, em 1985. O grupo, que incorporou o nome - Invenção Brasileira brinca com mamulengo, palhaço, mágicas, ventriloquia, bonecos gigantes e bumba-boi. Mamulengo viajou por todo Brasil, América Latina e Europa, participou de importantes eventos culturais e ganhou diversos prêmios.

Duo 13 Cordas

O Duo 13 nasceu de uma brincadeira entre o violonista 7 cordas Félix Júnior e o baixista Hamilton Pinheiro ao tocarem juntos em um restaurante na cidade de Pirenópilos-GO. Executando músicas de improviso, os dois sentiram uma grande afinidade musical e decidiram montar o Duo 13 com intuito de trabalhar composições próprias e músicas brasileiras adaptadas a esta formação inusitada.

Em cada música são exploradas todas as possibilidades de seus instrumentos com forte influência do choro e do jazz. Félix e Hamilton dividem melodias, harmonias e mostram bom gosto e virtuosismo nas interpretações de obras da música brasileira. No show, músicas próprias e de outros compositores como Hermeto Pascoal, Guinga, Jacob do Bandolim, Pat Metheny, Milton Nascimento e Tom Jobim, entre outros, recebem arranjos exclusivos para a formação.

Atualmente o Duo 13 está realizando shows de lançamento do CD homônimo com ótima aceitação do público e da crítica especializada.

Félix Júnior

Iniciou o aprendizado de violão aos 9 anos de idade com o seu pai, professor Félix, em Pirapora-MG, dando prosseguimento no conservatório Lorenzo Fernandes em Montes Claros. Mudou-se para São Paulo onde estudou Violão Clássico com o maestro e concertista Francisco Araújo. Ainda em São Paulo aperfeiçoou o cavaquinho com o professor Inácio de Oliveira, cavaquinista de 5 cordas.
Félix Júnior é um prodígio como compositor. Aos 14 anos, uma música de sua autoria conquista o 4º lugar no 2º Festival Nacional de Choro. No ano seguinte mais duas composições suas conquistam o 2º e 3º lugares no mesmo festival.

Através do Ministério da Cultura, no ano de 2001, esteve representando o Brasil no Festival de Música Internacional em Santiago - Cuba, participou também do Festival de Bandolins em La Coruna - Espanha em 2004, e em fevereiro de 2005 tocou em dois Shows na Colômbia (Bogotá), com músicos de Brasília.

Participou do Festival Internacional de música em São Luiz com Trio Jorge Cardoso. Em 2002 acompanhou Monarco da Portela e Valter Alfaiate pelo projeto de Samba do Feitiço Mineiro e em 2003 tocou com Armandinho Macedo na Boate UK Brasil. Pelo Clube do Choro de Brasília, já tocou com grandes nomes da MPB como: Altamiro Carrilho, Joel Nascimento e Osvaldinho do Acordeom, entre outros.

Félix Júnior tem participação em vários grupos e artistas da MPB. Em 1996 fez sua estréia como instrumentista e arranjador de CD’s de grandes nomes como: Dinaldo Domingues, Sopros e Cordas, Gabriel Grossi, Hamilton Pinheiro e Evandro Barcelos, entre outros.

Hamilton Pinheiro

Músico natalense radicado em Brasília, iniciou seus estudos de Teoria Musical em 1989 na Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte, em Natal-RN. Em 1995 fez curso de Harmonia Funcional e Improvisação. Em 1997, já em Brasília-DF, ingressou na Escola de Música de Brasília onde concluiu o curso de Baixo Elétrico.
De 1997 a hoje participou de vários Cursos de Verão da Escola de Música de Brasília (com especializações em Baixo Elétrico, Arranjos e Técnicas de Produção de CDs) e do Festival Internacional de Música de Natal (Natal-RN), tendo aulas com Arismar do Espírito Santo, Yuri Popof, André Neiva, Adriano Giffoni, Jeff Andrews, Rodolfo Stroeter, Jorge Hélder, Tony Botelho, Leandro Braga e Ian Guest, entre outros.

Em estúdio destaca gravações dos CD’s de Hamilton de Holanda, Gabriel Grossi, Leander Motta, Luciana Oliveira, Leonel Laterza, Célia Rabelo e do grupo Dois de Ouro. Nestas gravações dividiu faixas com Rosa Passos, Hermeto Pascoal, Lula Galvão e João Donato, entre outros. Recentemente lançou seu CD intitulado “Altos e Baixos” e está realizando shows e workshops em várias partes do país.

Em apresentações ao vivo dividiu o palco com vários artistas, entre eles: Hamilton de Holanda, Roberto Menescal, Carlos Malta, Toninho Ferragutti, Eduardo Neves, Ivanildo Sax de Ouro, Armando Macedo, Aroldo Macedo e Dominguinhos.






Mais sobre Cavalcante:

Localizada na Zona do Cerrado, Cavalcante situa-se entre as montanhas e vales da região da Chapada dos Veadeiros. Teve origem nas comunidades indígenas e quilombolas que povoaram primeiramente a região e que permanecem até hoje. Sob esta imagem, o Festival une cultura regional e tradição histórica para revelar a diversidade artística da nossa identidade cultural.

Como sugestão de lazer aos turistas que visitam a cidade durante o Festival, há mais 100 cachoeiras próximas, circundadas pelos cânions da Chapada, ideais para passeios ou prática de esportes de aventura. Cerca de 70% da área do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros localiza-se em Cavalcante.

Cavalcante (GO) fica a 320 km de Brasília (DF) direto pela BR-020 até Planaltina, em Goiás. Pouco depois da cidade pegue o trevo para a GO-118, sentido Alto Paraíso e Teresina de Goiás. Em Teresina, siga pela GO-241 direto para Cavalcante.


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ETC Comunicação
(61) 3032-8775

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