segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Programação completa

V Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante

A cidade de Cavalcante (GO) será palco da quinta edição do evento, nos dias 21,22 e 23 de agosto. Shows, espetáculos teatrais, exposições e palestras compõem a programação do festival

Nos dia 21, 22 e 23 de agosto, Cavalcante estará movimentada. Conhecida por suas raízes históricas e culturais ainda vivas na tradição da região, a cidade realiza, o "Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante”. Além de resgatar os valores da cultura local e expor as raízes dos povos nativos do município, o evento chega a sua quinta edição com uma forte campanha para a implementação de uma agenda positiva para a cultura do País: “Políticas Públicas para a Cultura”. Música, artesanato, fotografia, dança, e diversas outras expressões artísticas compõem a programação do festival.

O primeiro dia do evento será destinado à apresentação dos artistas de Cavalcante. Atrações como Bafo de Onça e Seu Josué fazem a alegria do público no dia 21. Como convidados da Prefeitura, a banda Free Tools (SP) e a cantora Célia Porto (DF) se apresentam na abertura do festival musical.

Nos três dias, o Festival apresenta diversos shows com renomados artistas locais e nacionais. Entre eles estão: dia 22 de agosto - Pequena Orquestra de Cavalcante, Dança da Sussa, Manoel Carvalho e sua Orquestra, Curraleira, Marcus Moraes, Galinha Caipira Completa e Sonare. Sobem aos palcos no dia 23, Pequena Orquestra de Cavalcante, Rênio Quintas Trio, Dança da Sussa, Curraleira, Kiko Peres, Trio de Palhetas da UnB e Carrapa.

O “Financiamento para a Cultura: Fundos e Leis de Incentivo” será tema de debate, apresentada por Beto Sales, Secretário Adjunto de Cultura do DF no dia 22. Já no dia 23 de agosto, Fred Maia (Ministério da Cultura) faz uma palestra sobre a Conferencia Nacional de Cultura, Distrital , municipais e seus caminhos e, o alemão, Uli Führe, apresenta workshop. para interessados sobre Música Infantil. Nos dois dias, as palestras ocorrem às 16h30.

O Festival recebe uma verdadeira feira a céu aberto com exposição e venda de artesanato, comidas e bebidas típicas da região da Chapada com apoio do Conselho Municipal de Turismo e do Sebrae - GO. A Dança da Sussa e a Curraleira são atividades da cultura popular local que serão muito bem representadas na ocasião.

Destaque na V edição do Festival para a exposição de Rui Faquini, “Kalunga”. A mostra fotográfica, sucesso de exposição na Câmara dos Deputados, revela o cotidiano de 20 Comunidades Kalungas, em belíssimos cenários. No Festival, o fotógrafo irá ceder os direitos autorais das fotografias à Comunidade Kalunga através da Prefeitura Municipal de Cavalcante.

Com 264 anos de existência, o município de Cavalcante (GO) detém a maior parte do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, situada na zona do cerrado, entre as montanhas e vales da região, a cerca de 300 quilômetros de Brasília. Sua origem vem das comunidades indígenas e quilombolas que povoaram primeiramente a região e que permanecem até hoje. Sob esta imagem, o Festival no município propõe um intenso intercâmbio cultural entre Brasília e Cavalcante, a fim de unir arte e meio ambiente como semente única de produção de idéias, além de estimular o turismo ecológico na região.

O V Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante tem o patrocínio da Petrobrás e conta com o apoio cultural do Sebrae, Correio Braziliense, Diários Associados e Prefeitura Municipal de Cavalcante. Uma realização da produtora Ponte Studio Gravações, de Brasília.

Mais sobre Cavalcante: Como sugestão de lazer aos turistas que visitam a cidade durante o Festival, há mais de 100 cachoeiras próximas, circundadas pelos cânions da Chapada, ideais para passeios ou prática de esportes de aventura. Cerca de 70% da área do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros localiza-se em Cavalcante.

Como chegar: direto pela BR-020 até Planaltina, em Goiás. Pouco depois da cidade pegue o trevo para a GO-118, sentido Alto Paraíso e Teresina de Goiás. Em Teresina, siga pela GO-241 direto para Cavalcante.

Serviço: “V Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante”

Data: 21, 22 e 23 agosto de 2009

Local: Cavalcante, Goiás

Entrada Franca

Centro de Informações ao turista: (62) 3494-1507 (61) 98036580

Informações: (61) 9803-6580 (61) 8424-8868

Patrocínio: Petrobrás

Apoio cultural: Correio Braziliense e Prefeitura de Cavalcante

Realização: Ponte Studio Gravações

Pousadas parceiras: Pousada Aldeia Cayana, Pousada Veredas e Pousada Aruanã.

Assessoria de Imprensa: ETC Comunicação: 3366-1440

Marina Figueiredo: 7815-7483

Denise Margis: 7814-7482

Programação do Festival:

Dia 21 de agosto

Bafo de Onça

Seu Josué

Forró do Parceiro

Free Tools (SP)

Célia Porto (DF)

Dia 22 de agosto

Pequena Orquestra de Cavalcante

Dança da Sussa

Sonare

Curraleira

Marcus Moraes

Galinha Caipira Completa

Manoel Carvalho e sua Orquestra

Trio de Sopros da UnB

Dia 23 de agosto

Pequena Orquestra de Cavalcante

Rênio Quintas Trio

Dança da Sussa

Curraleira

Trio de Palhetas da UnB

Carrapa do Cavaquinho e Regional

Kiko Peres e Banda

Release das atrações:

Dança da Sussa

A Dança da Sussa é uma das manifestações culturais mais tradicionais de Cavalcante. Em meados do século XIX, os escravos criaram a dança, após a suposta visita da princesa Isabel a Cavalcante, como forma de agradecimento à libertação. Para celebrar a abolição da escravatura, os negros dançavam e cantavam ao som de viola e de inúmeros instrumentos de percussão, feitos por ele mesmos com árvores do cerrado e couro de gado. Desde então, a Dança da Sussa faz parte da comemoração da "Caçada da Rainha" - festa tradicional que acontece todo ano no mês de julho. Para simbolizar a festa, cavaleiros saem para o mato em busca da rainha escondida. Enquanto acontece a caçada, a Dança da Sussa é montada para aguardar a chegada da rainha e seu caçador, que vira o Rei da Festa. A Dança da Sussa ficou conhecida em todo região e, hoje, faz mais sucesso que a própria "caçada". Antes, somente os negros participavam, mas, devido à popularização da dança até mesmo a população se une para dançar e tocar os instrumentos.

Rênio Quintas Trio

Rênio Quintas nasceu no Rio de Janeiro, em 1955, e veio para Brasília em 1960. Iniciou sua carreira musical defendendo suas composições em festivais de Música em Brasília e arredores. Foi músico de baile tocando por todo o Brasil. Passou pela noite brasiliense, frequentou a Escola de Música de Brasília, formou-se na Universidade de Brasília na cadeira de Composição e Regência com o Maestro Cláudio Santoro, Estrutura Musical e Oficina Básica de Música com o Maestro Emílio Terrazza. Fundou os principais conjuntos instrumentais de Brasília: Grupos Artimanha e Naipe, o qual trouxe prêmios nacionais de composição musical e trilha sonora para teatros, cinema e vídeos. Também representou Brasília em festivais de jazz e de música instrumental. Atualmente, toca, arranja e faz a direção musical da cantora Célia Porto e atua no grupo Friends, a banda cover dos Beatles mais antiga do Brasil. Com o Rênio Quintas Trio interpreta Músicas de sua autoria para longas, médias e curtas, além de releituras de clássicos de Tom Jobim, Miles Davis, Villa Lobos, entre outros compositores Mundiais.

Marcus Moraes

Marcus Moraes começou a estudar música aos 13 anos de idade. Aos 19 anos já atuava como profissional da área. Concluiu o bacharelado em violão pela Universidade de Brasília em 2004 e, desde então, atua como professor da Escola de Música de Brasília. Sempre disposto a levar sua música aos mais variados públicos, participou de diversos festivais, entre eles: o Festival de Música Instrumental de Brasília (FEMIB), Prêmio Visa de Música - o maior concurso de música instrumental do Brasil -, Prêmio Nabor Pires Camargo (em Indaiatuba) e o Concurso Nacional de Violão Erudito Fred Schneiter. Nessas ocasiões, Marcus Moraes teve como objetivo divulgar suas composições, bem como mostrar-se como intérprete da música para violão solo. Por volta de 2006, o violinista, juntamente com o bandolinista Marcelo Lima, fundou o grupo Marambaia, o qual realizou sua primeira turnê européia, além de se apresentar em várias capitais brasileiras pelo projeto “Eu Faço Cultura”. Para 2009 vários projetos estão encaminhados: a gravação de um novo CD solo no segundo semestre, a gravação com o seu quarteto e o terceiro CD do Marambaia.

Carrapa do Cavaquinho e Regional

Carrapa apresenta um trabalho instrumental cativante e moderno, com ampla aprovação de público e de crítica por seu estilo inovador e peculiar. Traz em sua bagagem grande influência do Chorinho e de gênios musicais como Hermeto Pascoal, João Bosco, Waldir Azevedo e Jimmy Hendrix. Carrapa interpreta no cavaquinho e na viola caipira suas composições gravadas no CD “Carrapa do Cavaquinho e Cia. de Música” e outras mais recentes, como músicas de compositores tradicionais do chorinho brasileiro, entre eles Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Paulinho da Viola, Raul de Barros e Ernesto Nazareth.

Galinha Caipira Completa

O grupo instrumental formado pelos músicos Márcio Marinho (Cavaquinho), Rafael dos Anjos (Violão), Hamilton Pinheiro (Contrabaixo) e Rafael dos Santos (Bateria), tem uma proposta totalmente inovadora em termos musicais. Versáteis por terem influências e formações musicais variadas, que vão do choro, samba e baião ao jazz, compõem um estilo bem contemporâneo de se fazer boa música instrumental com swing brasileiríssimo e influência dos grandes improvisadores do jazz. O resultado é um som vigoroso, vibrante, preciso e inesperado. Composições e arranjos bem elaborados, na dose certa, sem exageros.

Kiko Peres e Banda

Começou a tocar guitarra aos 12 anos. Estudou na Escola de Música de Brasília - com Nelson Faria - e no Guitar Institute of Technology (G.I.T.), em Los Angeles, California. Formou-se em 1992 e assim que retornou ao Brasil, fez parte da banda de Funk-rock Pravda, onde ficou até o final de 95, com participação no primeiro CD. Em seguida, junto com Adriano Faquini, montou o Tributo a Led Zeppelin, que foi sucesso de crítica e público em Brasília. Montou também o Tributo a Jimi Hendrix, contando com a participação de alguns dos melhores guitarristas do DF. No final de 96, ocupou o posto de guitarrista da banda de reggae de raiz Nativus, onde ficou durante seis anos. Em 2002, deixou a banda para lançamento de seu segundo CD solo instrumental e de seu primeiro livro, escrito durante sua última turnê com o grupo. O CD “Samba-funk” ganhou o Prêmio Dynamite de Música Independente na categoria de melhor CD instrumental de 2002. Em 2003, Kiko participou da coletânea “Guitarras do Cerrado”. Em breve lançará o DVD intitulado “Guitarrero Brasileiro”.

Sonare

Soar, em latim Sonare: emitir, produzir, dar sons, fazer-se ouvir, tanger, tocar, cantar, celebrar, exaltar, produzir simpatia, agradar, ter bom acolhimento... Da definição do verbete aflora a singela proposta do grupo, que por meio das cordas de seus delicados instrumentos, busca re-entoar vozes do passado. Formado em 2005, por Zoltan Paulinyi, Iara Ungarelli, Felippe Maravalhas, antigos integrantes do grupo Affectus, que tocam juntos desde 2000, o Sonare se dedica ao repertório para cordas do século XVI até o início do século XIX, utilizando réplicas de instrumentos originais, com suas técnicas e maneirismos históricos.

Trio de Palhetas da UnB

O Trio de Palhetas da UnB foi criado em 1974, como parte integrante do Quinteto de Sopros formado por professores do Departamento de Música da Universidade de Brasília. A formação atual é composta por Bojin Nedialkov (oboé), Ricardo Dourado Freire (clarineta) e Ebnezer Nogueira (fagote), que tocam peças de diversos períodos da história da música, populares brasileiras. O grupo se apresentou em diversos estados e este ano representou o Brasil no Festival Universo do Som, realizado em Moscou- Rússia.

Uli Führe

Uli Führe nasceu em Lörrach, Alemanha e estudou violino, viollão e canto em Stuttgart. O músico atua como compositor e educador musical. Desde 1982 trabalha como professor de educação musical em escolas de Stuttgart e Freiburg. Führe foi contratado como professor da metodologia Dalcroze na Musikhochschule Freiburg. Também desenvolve programas de radio para SWR broadcasting e publicou vários livros e CDs de músicas para crianças

Rui Faquini

Rui Faquini nasceu em Morrinhos (GO) em 1943. Viu Brasília nascer e se envolveu na sua construção. Em viagens pelo Brasil afora, em países como Irã, o Japão e a Iugoslávia, Suiça, Inglaterra e Itália, o fotógrafo ampliou seus conhecimentos e aprimorou suas técnicas para que o retrato de um kalunga fosse tão universal quanto a Monalisa. Possui acervo com mais de 20 mil fotografias.

Brapo

A Brasília Popular Orquestra (Brapo) foi formada em 1982. O Noneto está inserido neste contexto, pois os seus componentes fazem parte da Brapo. O Noneto consiste numa pequena orquestra, que se apresenta em recepções, festas e shows. Formado por dois saxofones, um tenor e um alto, trompete e trombone e a base com teclado, contrabaixo, guitarra e bateria.O repertório do Noneto inclui, jazz, bossa, gafieira, chorinho e forró.

Pequena Orquestra de Cavalcante

A pequena Orquestra de Cavalcante foi formada em 2007, pelo Maestro Rênio Quintas, como principio de uma escola de Música que o músico pretendia implementar em Cavalcante, também em parceria com a Petrobras. É formada por 20 meninos e meninas da comunidade, que aprendem durante 10 dias a confeccionar instrumentos e a tocá-los, interpretando clássicos, como “Asa Branca”, entre outras músicas da cultura popular e de domínio público. A regência e organização da Orquestra é da responsabilidade do professor Marció, integrante do Grupo udi- Grudi. A pequena Orquestra de Cavalcante abre o Festival todos os anos, desde 2007.

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